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Sábado, 12 de Julho de 2025

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Queijo de búfala da ilha do Marajó ganha mercado no país

17 de Novembro de 2022 as 09h 57min

Até 2020, queijo do Marajó ainda não podia ser comercializado fora do estado – Foto: Divulgação

Envolta por um mar de águas, a Ilha do Marajó, no Pará, guardava um segredo que, aos poucos, ultrapassa os limites do arquipélago e chega a outras regiões do país.

O queijo do Marajó, produzido com leite de búfala desde o início do século 20, é premiado, apreciado por turistas e moradores, mas, até 2020, ainda não podia ser comercializado fora do estado.

Com apoio de instituições como o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a conquista do Selo de Indicação Geográfica em 2021, no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), o queijo foi reconhecido como único e tem sua tradição histórica e cultural preservada. O produto entrou no roteiro turístico do Marajó e ganha mercado em todo o país.

O selo abrange produtores certificados em sete municípios da Ilha de Marajó: Cachoeira do Arari, Chaves, Muaná, Ponta de Pedras, Salvaterra, Santa Cruz do Arari e Soure. Apenas quem produz nessa área geográfica, de forma artesanal e respeitando as especificações técnicas em todas as etapas da produção — da criação de búfalos até a comercialização —, tem o direito de usar o título de queijo do Marajó.

“Foi feito um trabalho de capacitação dos empresários para que eles pudessem olhar seus produtos como algo que pode ser vendido em qualquer supermercado do Brasil”, disse o superintendente do Sebrae no Pará, Rubens Magno. Antes, os produtores esbarravam em normas sanitárias que regulam o comércio de alimentos de origem animal feitos de forma artesanal. Apenas em 2013, com uma portaria estadual, a venda do queijo se estendeu para todo o Pará. Outras regiões, no entanto, só conheceram o queijo do Marajó em 2020, com a criação do chamado Selo Arte, voltado para produtos feitos de forma artesanal.

Fonte: DA REPORTAGEM

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