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Recursos do campo garantem acesso gratuito à equoterapia
28 de Agosto de 2024 as 11h 46min
Programa para famílias que não conseguem pagar pelo tratamento – Foto: Foto: Israel Baumann/Canal RuralViabilizar o acesso de pessoas de baixa renda à terapia que utiliza o cavalo como elemento chave para promover os avanços esperados durante o tratamento. Este é o principal objetivo do programa de equoterapia do Senar Mato Grosso, que desde 2005 devolve sorrisos e melhora o dia a dia de famílias que não conseguem pagar pelo tratamento.
Só no primeiro semestre de 2024, quase mil pessoas foram beneficiadas pelo programa em Mato Grosso.
O tenente coronel Walmir Barros Rocha, comandante da Cavalaria da PM, no Centro de Equoterapia da PM, criado em 2019, explica que os atendimentos ocorrem no período matutino, aproveitando toda a estrutura do quartel da Cavalaria da PM.
Os profissionais policiais militares que realizam o atendimento possuem formação em fisioterapia, psicologia, educação física, dentre outras. “E junto aos parceiros conseguimos realizar esses trabalhos, que ajudam muitas famílias aqui na Baixada Cuiabana”, diz o tenente coronel Walmir Barros Rocha.
O Centro de Equoterapia da PM é um dos 38 centros de equoterapia que recebem apoio do Senar Mato Grosso. A parceria, de acordo com a coordenadora de promoção social do Senar Mato Grosso, Aline Poliane, é firmada através de termos de cooperação técnica financeira.
A analista de programas especiais do Senar Mato Grosso, Áurea Arruda de Lima Cruz, pontua que as parcerias são fundamentais, pois “nós sabemos, o Senar tem a consciência, que o custo para manter uma equoterapia é muito alto”.
O sorriso estampado no rosto do pequeno Daniel, diagnosticado com Autismo, mostra o quanto a terapia em cima do cavalo faz bem para ele. William Monte da Cruz, pai do garoto, conta que ele teve “poda neural” com dois anos e depois de alguns meses a família conseguiu o diagnóstico.
Inicialmente o tratamento era particular, contudo, ficou oneroso para a família, inclusive a equoterapia que ele teve que parar. “No ano passado nós fizemos a inscrição aqui na cavalaria e esse ano Graças a Deus saiu para nós essa oportunidade, que é muito importante para o Daniel. Quando ele sai daqui, sai mais animado, mais centrado. Ele socializa mais”, revela William, que reforça que a retomada da terapia veio na hora certa.
A evolução do pequeno Daniel, assim como de outros praticantes, tem um motivo: andar a cavalo é algo mágico. Fisioterapeuta na Cavalaria da PM, o 1º Sargento Celso César, esclarece que o cavalo por si só já promove um movimento tridimensional, que trabalha toda a movimentação do corpo da criança.
“O movimento do cavalo é o que mais se assemelha ao ser humano. Nesse movimento ele trabalha mais de 1,8 mil músculos, que são movimentos de coordenação motora, equilíbrio e ganho de autonomia”.
Movimentos variados, terrenos e pisos com texturas diferentes. As atividades realizadas em cada sessão são definidas conforme o tratamento e as necessidades de cada praticante. Além disso, seguem os critérios dos quatro programas básicos da equoterapia: Hipoterapia, Educação e Reeducação, Pré-esportivo e Prática Esportiva e Para-equestre.
O equilíbrio da jovem Ana Vitória, de 12 anos, é outro exemplo de como a equoterapia faz a diferença. Risonha, gosta de mostrar para todos as acrobacias que aprendeu a executar enquanto o cavalo anda em círculos. Uma conquista para a menina que tem Síndrome de Down, vista com orgulho pela família.
“Depois que ela foi diagnosticada com Síndrome de Down, o médico pediu para fazer a equoterapia. Ela ama vim fazer. É muito bom e ela evoluiu bastante. [No dia a dia em casa] ela ficou mais calma”, conta Silmara Salvaterra de Almeida, mãe de Ana Vitória, ao programa Senar Transforma.
Fonte: DA REPORTAGEM - Canal Rural
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