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Sexta Feira, 04 de Julho de 2025

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Rede estadual de ensino alcança 101 escolas cívico-militares

04 de Julho de 2025 as 12h 33min

A expansão ocorreu após a realização de consultas públicas em 11 municípios - Foto: Assessoria

Mato Grosso tem apostado com firmeza em um modelo que alia disciplina, organização e foco na aprendizagem. E os resultados começam a aparecer: com a adesão de mais 14 unidades nos últimos dias 26 e 27 de junho, o Estado agora conta com 101 escolas cívico-militares na rede estadual. Uma trajetória que reflete o desejo de famílias, estudantes e educadores por um ambiente escolar mais estruturado.

A decisão de ampliar o modelo partiu da própria comunidade escolar. Em consultas públicas realizadas em 11 municípios, pais, responsáveis e estudantes maiores de 16 anos votaram — e, em quase todos os casos, optaram pela conversão. Das 15 escolas que participaram, 14 aprovaram a mudança. Apenas uma unidade, em Rondonópolis, decidiu permanecer no formato tradicional.

Esse avanço, segundo a Secretaria de Estado de Educação, tem base em dados e na escuta ativa das escolas. E mais: as escolas cívico-militares apresentaram os melhores desempenhos no último Ideb, contribuindo para que Mato Grosso saísse da 21ª para a 8ª posição entre as melhores educações públicas do Brasil. Um salto histórico que fortalece o discurso de que a mudança não é apenas estética — é de resultados.

O modelo mantém o currículo da rede regular, com os mesmos professores e disciplinas. A diferença está na gestão disciplinar: militares da reserva atuam nos pátios, reforçando valores como respeito, responsabilidade e senso de comunidade.

Em Sinop, seis escolas aderiram à proposta: Enio Pipino, Cleufa Hubner, Nossa Senhora de Lourdes, Olímpio Pissinati Guerra, Nossa Senhora da Glória e outras. Em Sorriso, a Escola Estadual Arlete Maria Cappellari também migrou para o novo formato.

Além da contratação dos militares da reserva, a Seduc já iniciou a formação de professores, diretores e coordenadores para garantir a eficácia da gestão cívico-militar. Com mais de 80 mil estudantes envolvidos, o projeto ganha escala e reforça a convicção de que educação se faz com planejamento, participação popular e ousadia para inovar.

Num cenário em que a qualidade do ensino público é frequentemente questionada, Mato Grosso parece ter encontrado um caminho que une tradição, autoridade e resultados mensuráveis. E os números do Ideb são, por enquanto, o maior testemunho disso.

Fonte: DA REPORTAGEM

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