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Rogério Ceni: de 3º opção como goleiro a titular e campeão
14 de Setembro de 2024 as 08h 51min
Nascido em Pato Branco, no Paraná, em 22 de janeiro de 1973, começou a praticar esportes muito novo, ainda em sua cidade natal. Entretanto, ainda não usava as mãos, e sim jogando na linha. Aos 11 anos, em 1984, foi morar com os irmãos mais velhos em Curitiba.
No ano seguinte, devido à crise madeireira no Paraná, Rogério, junto com a família, mudaram-se para Mato Grosso. O município escolhido foi Sinop. A cidade projetada foi construída por paranaenses e o clã Ceni se sentiu em casa.
Em Sinop, além de estudar, Rogério tinha três atividades: trabalhava como auxiliar de serviços gerais (o popular office-boy) no Banco do Brasil e jogava futebol como volante, no time do serviço, e vôlei no time da cidade.
Até que um dia, o goleiro do time, que coincidentemente era o chefe de Rogério, não foi jogar. Por ser o mais novo, o futuro campeão do mundo com a seleção foi para o gol. Então, descobriu suas habilidades para defender a meta e, em 1989, fez testes no Sinop FC. Não foi chamado para fazer parte do elenco que disputou pela primeira vez o Campeonato Mato-Grossense.
Apenas no ano seguinte, já com 17 anos, é que surgiu o convite para ser o terceiro goleiro da equipe. Como ainda trabalhava no BB, Ceni conciliava os treinamentos com o emprego e os estudos.
Durante o primeiro turno do Estadual, o goleiro titular Marília e o reserva Valdir Braga se machucaram, e o técnico Nilo Neves confiou a Rogério a missão de disputar o restante da competição estadual. Seu primeiro jogo como titular foi no Estádio Geraldão, em Cáceres, contra os donos da casa. Rogério Ceni defendeu um pênalti no primeiro tempo e o jogo terminou empatado em 1 a 1. Depois desse dia, não largou mais a posição de titular da camisa 1.
O jovem goleiro foi um dos destaques da competição e ajudou o Sinop a conquistar o título estadual daquele ano. Um feito inédito, porque foi a primeira vez na história do futebol mato-grossense que uma equipe do interior sagrou-se campeã da elite.
Após a conquista do estadual, o Sinop encerrou suas atividades para o restante da temporada, pois não disputaria outra competição no segundo semestre. Rogério, então, voltou a trabalhar no Banco do Brasil e a jogar no time da empresa.
Com uma indicação de um diretor do Sinop, por intermédio do conselheiro José Acras, Ceni desembarcou na capital paulista para fazer um teste no São Paulo FC. Foi no dia 7 de setembro de 1990 que Rogério entrou pela primeira vez em campo no Centro de Treinamento da Barra Funda. A partir dali, ele e o São Paulo teriam uma história juntos.
Além de maior goleiro artilheiro da história do futebol (129 oficialmente, mas 131 na contagem do São Paulo), fez parte dos elencos que seriam campeões mundiais e da Libertadores em 1992 e 1993 (entretanto, era reserva do incontestável Zetti). Porém, já ídolo, foi titular absoluto na campanha de 2005, quando o Tricolor venceu os dois campeonatos, sendo Rogério Ceni o capitão a erguer as taças.
Em 2002, foi campeão da Copa do Mundo pela seleção brasileira - não chegou a entrar em campo, assim como Dida, já que o titular Marcos jogou todas as partidas. Sua única partida em um Mundial foi na vitória por 4 a 1 sobre o Japão, na terceira rodada da primeira fase, quando entrou no segundo tempo substituindo Dida.
Fonte: DA REPORTAGEM
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