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Rumo: a primeira ferrovia do país a conquistar certificação Aterro Zero
04 de Novembro de 2024 as 05h 23min
Empresa ajudou a mitigar impactos ambientais – Foto: DivulgaçãoA Rumo, maior concessionária de ferrovias do país, conquistou a certificação Aterro Zero em outubro deste ano por ter conseguido evitar em 2023, que 99,8% de todos os resíduos gerados fossem destinados a aterros sanitários.
A concessionária do grupo Cosan foi a primeira companhia do setor a conquistar a certificação no Brasil. A certificação foi feita pela Zero Resíduos, empresa especializada em soluções ambientais.
A premiação recebida pela Rumo foi na categoria “Selo Platina”, quando até 99,99% de resíduos de uma empresa são desviados de aterros.
O processo de certificação ocorreu após uma análise documental e auditoria in loco nos Terminais Rodoferroviários de Alto Araguaia, Alto Taquari e Rondonópolis, localizados em Mato Grosso.
Para conquistar o alto índice e contribuir para reduzir a poluição do solo e da água no estado, a equipe de gestão ambiental da Rumo aplicou uma metodologia que se baseia em rastrear a geração dos resíduos, analisar a quantidade produzida por período avaliado em cada processo e a tecnologia adotada para a destinação final.
Os resultados demonstram que cerca de 99,80% dos resíduos gerados no Terminal de Rondonópolis, 99,96% no Terminal de Alto Taquari e 99,80% do Terminal de Alto Araguaia são efetivamente desviados de aterro e destinados à reciclagem, coprocessamento e tratamento de resíduos líquidos, visando mitigar impactos ambientais.
“Estamos muito felizes em ganhar esse reconhecimento. Trabalhamos diariamente para construir um mundo melhor por meio de iniciativas que visam preservar a biodiversidade, eliminando descartes de resíduos em aterros sanitários e gerando emprego e renda com os profissionais que atuam na cadeia de reciclagem”, afirma Patrícia Ruth Ribeiro, gerente de Meio Ambiente da Rumo.
Segundo a gestora, ao realizar esse processo, a concessionária evitou a destinação de quase 10 mil toneladas de resíduos para aterros em 2023. Com isso, a Rumo deixou de emitir mais de 26 toneladas de CO² na atmosfera e contribuir com os pequenos comerciantes.
Patrícia explica que, com a destinação dos resíduos para reciclagem e coprocessamento – tecnologia que permite usar resíduos industriais e urbanos como combustíveis alternativos na produção do cimento –, é possível otimizar recursos e mitigar o impacto ambiental em longo prazo.
Patrícia destaca que os empreendedores do setor de reciclagem foram fundamentais para a equipe ambiental enfrentar os desafios durante o período da avaliação.
“Ao encontrarmos destinadores qualificados, firmamos parcerias que fortaleceram a nossa estratégia de gestão de resíduos. Eles contribuíram para a construção de um sistema mais eficiente, permitindo que alcançássemos a certificação do Aterro Zero, e sermos a primeira companhia ferroviária a conquistar essa premiação”, completa.
IMPACTO SOCIOAMBIENTAL
Utilizar aterros sanitários para depositar lixos recicláveis, apesar de ser legalmente aceitável e adotado por diversas empresas, é o método de destinação que mais impacta o meio ambiente. Isso acontece principalmente porque a decomposição de resíduos orgânicos gera gás metano, um dos gases de efeito estufa, 28 vezes mais potente que o dióxido de carbono, o CO².
O acúmulo de metano na atmosfera intensifica o aquecimento global e agrava as mudanças climáticas. Já os aterros sanitários, localizados próximos às áreas urbanas, podem prejudicar o bem-estar da população, devido à liberação de odores à proliferação de pragas, como roedores e insetos.
A decomposição dos materiais em aterros, como os metais pesados, por exemplo, pode levar até 500 anos; plásticos levam entre 450 e mil anos; e vidro até 4 mil anos. Materiais orgânicos, como restos de alimentos, levam de 1 a 6 meses, e tecidos entre 1 e 5 meses para se decompor.
Fonte: DA REPORTAGEM
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