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Quarta Feira, 09 de Julho de 2025

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‘Safrinha’ agora é ‘safrão’

02 de Março de 2023 as 11h 39min

Dados dependem do desempenho da 2ª safra, mas que correspondente a 72% da produção nacional – Foto: Divulgação

Denominada como “safrinha”, a Segunda Safra de milho no Brasil vem deixando o diminutivo de lado e se prepara para bater o seu recorde de produção, ultrapassando as 120 milhões de toneladas ­ número que ainda depende do desempenho da Segunda Safra, mas que correspondente a 72% da produção nacional.

O dado foi apresentado na abertura da sétima temporada do projeto Mais Milho, que reuniu especialistas e autoridades do agronegócio brasileiro para debater as oportunidades e desafios do plantio do cereal em 2023. O encontro aconteceu no último dia 15, em Campo Grande, na sede da Federação da Agricultura e Pecuário do Mato Grosso do Sul (Famasul).

A Primeira Safra está quase toda colhida e apresentou um incremento de um milhão de toneladas, totalizando 26,4 milhões de toneladas. Apesar disso, a seca frustrou as previsões iniciais da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para o estado do Rio Grande do Sul, principal produtor do milho verão. De 5,7 milhões de toneladas previstas, a produção foi para 4,3 milhões de toneladas.

Alguns desafios ainda precisam de atenção, como é o caso do calendário ideal para o início do plantio da Segunda Safra do cereal. O tempo nublado e chuvoso nos principais estados produtores alongou o ciclo da soja, consequentemente adiando a plantação do milho.

Em janeiro de 2022, 12% da soja já havia sido colhida, enquanto no mesmo período deste ano, este número foi de apenas 5%. No início de fevereiro de 2022, 16% da área havia sido colhida e, em 2023, apenas 9%. O mês de fevereiro é uma janela ideal para garantir o plantio do milho.

Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), em fevereiro do ano passado, em Mato Grosso, 87% do milho já havia sido plantado — número que ficou acima da média dos últimos 5 anos anteriores. Já em 2023, na primeira quinzena de fevereiro, apenas 34% das lavouras havia sido cultivadas.

No Paraná, atrás apenas de MT na produção de milho no Brasil, a área plantada até a primeira quinzena de fevereiro foi de 12%, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral). O estado terá que avançar rapidamente nos dias restantes do mês para alcançar os 36% de área cultivada observada no mesmo período do ano passado.

Outros estados como Goiás, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais apresentam cenários semelhantes. Além do risco de falta de chuva adequada para o desenvolvimento da lavoura, aumenta-se também a pressão de pragas, com destaque para a cigarrinha-do-milho, os percevejos e o complexo de lagartas.

Apesar disso, o Brasil continua ganhando destaque no setor do milho e, uma vez que os desafios de 2023 forem superados, sua produção pode chegar a 94,9 milhões de toneladas na Segunda Safra, segundo a Conab.

Fonte: DA REPORTAGEM

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