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Salles critica licenciamento e ONGs em obras no estado
24 de Abril de 2025 as 09h 47min

O deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) criticou duramente os entraves enfrentados por obras de infraestrutura em Mato Grosso e no Brasil, apontando uma combinação de “hipocrisia, mentira e extorsão” como fatores que atrasam o progresso de projetos estruturantes no país.
Salles afirmou que há um uso político e comercial do licenciamento ambiental para dificultar investimentos. Segundo ele, “toda essa parte logística é uma das principais vítimas da hipocrisia e do discurso dissimulado. Cria-se dificuldade para vender facilidade”.
O ex-ministro do Meio Ambiente mencionou o exemplo do linhão de transmissão de energia entre Boa Vista (RR) e Manaus (AM), cuja demora de mais de uma década foi, segundo ele, resultado de interferências ideológicas e interesses comerciais ocultos. “Enquanto isso, Roraima ficou anos dependendo da energia da Venezuela, um país quebrado, que não tem nem rede de transmissão decente”, declarou.
Salles afirmou que a dependência forçada levou ao uso de termoelétricas, que são poluentes e caras. “Quem ganhava com isso? Os fornecedores de óleo diesel, que fizeram de tudo para manter a mamata”, disparou.
Ele acusou esses grupos de manipularem causas indígenas para travar obras estratégicas. “Inventaram que era preciso traduzir documentos para vários dialetos indígenas. Uma estratégia absurda e proposital para atrasar tudo”, completou.
Voltando-se ao contexto de Mato Grosso, Salles fez críticas
similares à situação da Ferrogrão e da BR-163, duas obras centrais
para o escoamento da produção agrícola do estado. Para ele, o debate ambiental foi “capturado por interesses comerciais” de outros modais de transporte. “O que existe é concorrente que não quer a ferrovia funcionando, então financia ONG, paga liderança indígena, tudo para barrar o projeto. É uma sabotagem ao progresso do Brasil”, acusou o parlamentar.
Ainda segundo ele, “não existe inimigo maior do meio ambiente do que a miséria”. Salles sustentou que, sem crescimento econômico, os problemas ambientais se agravam. “A falta de saneamento, a má gestão do lixo, a criminalidade e o tráfico tomam conta”, alertou.
Na avaliação do deputado, o licenciamento ambiental se tornou uma ferramenta ideológica, mais voltada à arrecadação de ONGs e consultores do que à preservação da natureza. “Esse discurso ambiental está sendo usado como disfarce. A prática mostra que não é proteção ambiental, é proteção de interesses”, concluiu.
Fonte: CLEMERSON SM
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