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Santos acumula déficit de R$ 42 milhões no segundo trimestre
05 de Setembro de 2025 as 10h 01min

O Santos divulgou para os membros do Conselho Deliberativo o balancete do segundo trimestre de 2025 e apresentou um déficit de R$ 42 milhões. O clube atingiu um déficit de R$ 42.991.396 entre abril e junho deste ano. O número supera a previsão orçamentária de um saldo negativo de R$ 38.823.657, feita no início da temporada. O clube vai revisar esta previsão em novembro.
Ao se somar o primeiro semestre inteiro, que conta com o investimento no primeiro contrato de Neymar como destaque, a variação entre o déficit orçado e o realizado é de 29,51%. No documento, o Conselho Fiscal atribui os maiores gastos à aquisição de novos jogadores e a folha salarial renovada.
O Santos tratou de reformular o elenco após disputar a Série B do Brasileirão em 2024 e retornar à elite do futebol nacional. Só no primeiro semestre, o Peixe contratou 10 jogadores: Neymar, Rollheiser, Thaciano, Tiquinho, Zé Rafael, Deivid Washington, Gabriel Veron, Leo Godoy, Zé Ivaldo e Barreal. O elenco ainda ganhou o retorno de Soteldo, que estava emprestado ao Grêmio.
Deste grupo, Deivid Washington retornou ao Chelsea; Verón foi negociado com o Juventude; e Leo Godoy foi vendido pelo Athletico para o Independiente-ARG.
A diretoria, no meio ao ano, vendeu Soteldo para o Fluminense por R$ 40 milhões, em receita que entrará no próximo balancete. A situação difícil ganhou um respiro justamente na janela de transferências encerrada na terça-feira passada. Ao calcular vendas e contratações, o Santos teve um superávit de R$ 54 milhões.
Foram 17 saídas de atletas neste meio de temporada e oito chegadas, três delas com gastos de direitos econômicos: Duarte, Frías e Caballero. O clube prevê receber mais de R$ 106 milhões até o fim da gestão de Marcelo Teixeira com as negociações dos últimos meses.
Além de Soteldo, o clube vendeu Luca Meirelles para o Shakhtar-UCR por 10 milhões (R$ 63 mi) e emprestou João Paulo para o Bahia (R$ 1,6 milhão) e Diego Borges ao Amazonas (R$ 318 mil).
RECOMENDAÇÕES
O Conselho Fiscal, no relatório divulgado aos conselheiros e diretoria, faz algumas recomendações para a gestão.
Reduzir a folha salarial: implementar um teto proporcional à receita garantida e priorizar jogadores da base;
Rever contratos administrativos, enxugar serviços terceirizados e renegociar parcerias menos estratégicas;
Priorizar acordos trabalhistas e tributários para evitar o crescimento dos passivos;
Continuar o alongamento das dívidas, com foco na redução de juros por meio de novas captações e patrocínios;
Realizar um planejamento orçamentário realista, com a devida revisão na forma estatutária;
Implantar um comitê de execução orçamentária para acompanhamento mensal, contendo o aumento do endividamento.
Fonte: DA REPORTAGEM
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