Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Sexta Feira, 04 de Julho de 2025

Noticias

Santuário faz campanha para trazer a última elefanta de circo do Chile

Quando chegar ao santuário, Ramba terá a companhia de outras duas elefantas: Maia e Rana

06 de Agosto de 2019 as 17h 08min

Quando chegar ao santuário, Ramba terá a companhia de outras duas elefantas: Maia e Rana

DA REPORTAGEM

 

O Santuário de Elefantes Brasil (SEB) começou uma campanha para trazer a elefanta Ramba, que vive atualmente no Chile, para morar no santuário, localizado em Chapada dos Guimarães. A elefanta asiática, de cerca de 52 anos, terá um novo lar no Brasil. O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) aprovou a licença e autorizou o processo de transporte de Ramba para Mato Grosso.

Quando chegar ao santuário, Ramba terá a companhia de outras duas elefantas: Maia e Rana. A primeira moradora, Guida, morreu em junho deste ano. A campanha é feita por doações pela internet. De acordo com o SEB, Ramba foi confiscada do circo 'Los Tachuelas', em 1997, pelo Serviço Agrícola e Pecuário do Chile (SAG), com questões relacionadas a abusos, maus-tratos e posse ilegal de animais.

Uma pequena ONG chilena, denominada Ecopolis, iniciou uma campanha para que Ramba fosse removida do circo, onde continuou a ter uma vida abusiva e solitária, e fosse realocada em um local onde seria bem cuidada. Em 2012, a ONG recebeu a permissão para remover Ramba do circo. Eles entraram em contato com o Parque Safari em Rancagua – um parque safári local – para saber se eles estavam dispostos a ajudar.

A relocação foi coordenada por Scott e Katherine Blais, atuais diretores do Santuário dos Elefantes Brasil. O parque aceitou, e foi construído um pequeno celeiro cercado, com um lago e árvores de salgueiro, utilizados para enriquecimento ambiental, formando uma ilha.

Ramba é conhecida como a última elefanta de circo no Chile, apesar de sua vida circense ter começado na Argentina, em 1980. A elefanta viveu a típica vida de um elefante de circo: intermináveis dias de viagem, transportada por um caminhão, presa a correntes e vivendo em processo de domesticação. Tudo para que ela pudesse entreter a multidão com truques.

Segundo o santuário, atualmente, além de sofrer com os invernos rigorosos no Chile, é uma elefanta solitária, possui abcessos recorrentes na pata dianteira e tem comprometimento renal e hepático, necessitando de dieta e suplementação adequados.

Por causa da localização do Parque Safári ser atrás da Cordilheira dos Andes, a elefanta terá que ser transportada por avião em uma caixa própria para o animal. A caixa será colocada no habitat dela, para que Ramba se acostume a entrar e ficar dentro dela confortavelmente. Durante esse processo, são oferecidos alimentos dentro da caixa, e o elefante pode entrar e sair dela sempre que desejar.

O tempo desse processo dependerá unicamente de Ramba – com Maia e Guida, por exemplo, foram apenas 3 dias. Mas cada elefante é único e respeitamos o tempo de cada um. No dia da viagem, a caixa será içada por um guindaste, colocada em uma carreta de transporte e levada por terra por cerca de 97 km até o aeroporto de Santiago, para embarcar no voo rumo ao Brasil. Em solo brasileiro, Ramba seguirá em um caminhão até o SEB, no Rio da Casca – Chapada dos Guimarães, sempre escoltada.

Veja Mais

Aneel mantém bandeira vermelha e consumidor sente impacto no bolso

Publicado em 04 de Julho de 2025 ás 09h 35min


Sinop: nova diretoria do Rotary Teles Pires toma posse para a gestão 2025-2026

Publicado em 04 de Julho de 2025 ás 08h 33min


MT elabora plano para uso estratégico de IA

Publicado em 04 de Julho de 2025 ás 07h 34min


Jornal Online

Edição nº1581 - 04/07/2025