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Seleção busca 1º título oficial sem sofrer gols
Goleiro Alisson está intacto há 450 minutos na Copa América
06 de Julho de 2019 as 00h 00min

DA REPORTAGEM
Quando entrar em campo para enfrentar o Peru neste domingo, às 16h, no Maracanã, a seleção brasileira estará a 90 – ou 120 – minutos de mais um título de Copa América, seu nono. Mas estará, também, atrás de uma marca inédita em sua história: conquistar o primeiro título de torneio oficial sem sofrer um gol sequer.
Em cinco jogos (450 minutos) nesta Copa América, a meta de Alisson não foi vazada. Com a vitória por 2 a 0 sobre a Argentina, pela semifinal, a Seleção fica mais perto da marca que não teve em suas 17 conquistas oficiais: cinco Copas do Mundo, oito Copas Américas e quatro Copas das Confederações. Um primeiro passo já foi dado: a Seleção nunca havia chegado a uma final de torneio oficial sem ter sido vazado. Antes, foram 26 decisões: 14 de Copa América; 7 de Copa do Mundo; 5 de Copa das Confederações.
O melhor desempenho foi na Copa América de 1989, quando o Brasil chegou ao jogo decisivo com um gol sofrido – sua melhor marca até a final de 2019. Na ocasião, a Seleção venceu o Uruguai por 2 a 0 na última partida do quadrangular final e foi campeã no mesmo Maracanã que a recebe neste domingo.
A solidez defensiva é uma marca registrada dos times de Tite e seus auxiliares. O Corinthians, sob comando dessa comissão, teve a defesa menos vazada do Campeonato Brasileiro em 2011, 2013 e 2015 – ganhou o título em 2011 e 2015.
Independentemente do sistema tático, as equipes sempre tiveram uma linha defensiva de quatro jogadores muito bem ensaiada. A colaboração dos demais setores chegou a determinar quem poderia se adequar à ideia de jogo.
Os conceitos mais treinados para garantir que Alisson seja pouco ameaçado são o "perde-pressiona", que consiste em tentar roubar a bola imediatamente após a perda da posse, o "atacar marcando", método em que a equipe não perde sua configuração posicional quando está atacando para, em caso de perda de bola, conseguir se reorganizar rapidamente, e também uma marcação sem botes no campo defensivo. Com suas linhas montadas, o Brasil opta por tentar bloquear cruzamentos, passes e chutes, fechando espaços.
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