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Quarta Feira, 15 de Outubro de 2025

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Seleção chega a 50 estreantes no ciclo em busca de convicções

09 de Outubro de 2025 as 10h 48min

Estreante no ciclo, Estêvão comemora o primeiro gol com a camisa da Seleção — Foto: Léo Sguaçabia

Renovação e reconstrução. Palavras que ditaram o rumo de um ciclo que comprova na prática a busca por uma identidade a Copa de 2026. A Seleção chegou nesta Data FIFA de outubro a marca de 50 estreantes entre os 87 convocados, e Carlo Ancelotti terá diante de Coreia do Sul e Japão novas oportunidades de observações em busca do time ideal.

Ainda com mais duas convocações antes da lista final para o Mundial, o Brasil já igualou as marcas do ciclo comandado por Tite entre 2018 e 2022 tanto em número absoluto quanto de jogadores chamados pela primeira vez. Quatro anos atrás, porém, os experimentos tinham menos cara de indefinições do que no cenário atual.

Às vésperas da Copa do Catar, o torcedor brasileiro tinha em mente boa parte dos 26 convocados após um ciclo consistente que começou com o título da Copa América e foi ao Mundial com apenas três derrotas. A realidade de momento aponta para observações e busca por soluções que ajudem o time de Ancelotti a conquistar a confiança do torcedor. Confira todos os estreantes do ciclo:

Goleiros: Bento, Rafael, Léo Jardim, Lucas Perri, Mycael e John; laterais: Yan Couto, Arthur, Vanderson, Willian, Dodô, Wesley, Vitinho, Paulo Henrique, Ayrton Lucas, Carlos Augusto, Caio Henrique e Abner; zagueiros: Beraldo, Fabrício Bruno, Nino, Robert Renan, Adryelson, Murilo, Murillo e Alexsandro; meio-campistas: André, João Gomes, Joelinton, Andrey Santos, Ederson, Pablo Maia, Jean Lucas, Raphael Veiga, Pepê e Matheus Pereira; atacantes: Rony, Yuri Alberto, Savinho, Vitor Roque, João Pedro, Endrick, Estêvão, Luiz Henrique, Evanílson, Galeno, Paulinho, Igor Jesus, Kaio Jorge e Samuel Lino.

As convocações de John e Paulo Henrique para os cortados Ederson e Wesley foram as responsáveis por alcançar a marca cinqüentenária. É bem verdade, porém, que Ancelotti tem apostado mais em nomes experientes do que em novidades em suas listas originais.

Com 45 escolhidos em três convocações, o italiano abriu as portas de Seleção pela primeira vez para sete jogadores, mas cinco deles por necessidade após cortes: Vitinho, Paulo Henrique, Samuel Lino, Jean Lucas e John. Alexsandro Ribeiro e Kaio Jorge foram as exceções.

O vestibular de Ancelotti visando a Copa, por sua vez, está aberto e o próprio já verbalizou algumas vezes que tem convicção de “apenas” 15 a 16 nomes visando a convocação final. As vagas acirram a disputa em posições como a lateral-direita (que teve dois cortes nesta Data FIFA) e reforçam a importância dos jogos contra Coreia e Japão.

“Vamos jogar para jogar bem e ganhar. Essa é a prioridade. Todos os jogos que vamos fazer. Jogar bem, ganhar. Depois, tem novos jogadores que vão jogar, que vou conhecer, mas a prioridade aqui é muito clara. Temos que ir ganhar, possivelmente jogar bem e possivelmente melhorar todas essas coisas que já disse”.

“Em geral, a qualidade geral do jogador brasileiro é muito, muito grande, como disse muitas vezes. E há jogadores que podem jogar em diferentes posições, sobretudo na frente. Creio que na frente há jogadores que podem jogar pelo meio, na ponta, na esquerda, direita. Há muita variedade. Mas não quero fazer experimentos. A ideia que tenho também para os próximos meses é bastante clara. Não quero inventar, porque o futebol já foi inventado há muito tempo”.

Se o número de estreantes indica um ciclo de observações, as estatísticas também apontam para uma Seleção que olha mais para o cenário doméstico. Até aqui, 43 jogadores foram convocados defendendo clubes brasileiros, praticamente metade dos 87 que tiveram oportunidade com Ramon, Diniz, Dorival e Ancelotti.

Flamengo, com nove nomes, e Palmeiras, com sete, são os clubes que mais tiveram jogadores convocados. Cruzeiro, São Paulo, Santos, Corinthians, Atlético-MG, Vasco, Botafogo, Fluminense, Bahia, Athletico-PR e América-MG também foram lembrados.

Na convocação para os amistosos contra Coreia e Japão, são apenas quatro dos 26 atuando no Brasil: Hugo Souza, Fabrício Bruno, Vitinho e Paulo Henrique. Carlo Ancelotti totaliza 13 dos 45 convocados vindos do Brasileirão e promete aumentar o número em novembro: “Em novembro, não digo dar prioridade, mas podemos convocar no mesmo nível os jogadores europeus e brasileiros. Estamos olhando muitos jogadores que podem estar e podiam estar nessa convocação também”.

Em novembro, o Brasil realizará amistosos contra seleções africanas. A CBF ainda não confirmou, mas as negociações indicam a Tunísia como adversária, no Stade de France, em Paris, e Senegal, no Emirates Stadium, em Londres.

Nesta Data Fifa de outubro, Brasil e Coreia do Sul se enfrentam nesta sexta (10), às 7h, no Seul World Camp Stadium. A delegação permanece na capital coreana até domingo, quando embarca para Tóquio, onde encara o Japão, terça, às 6h30, no Ajinomoto Stadium.

Fonte: DA REPORTAGEM

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