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Sem pagamento, campi da UFMT têm suspensão de energia
Corte ocorreu no final da manhã e deixou a principal universidade de MT sem luz
17 de Julho de 2019 as 00h 00min

CLEMERSON SM
clemersonsm@msn.com
Após o anúncio de contingenciamento promovido pelo Governo Federal em 30% do repasse às instituições federais de ensino superior acontecido no mês de março. Ontem, 16 de julho, chegou o dia mais crítico da medida imprudente do Governo Bolsonaro.
Os campi da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), tiveram o fornecimento de energia suspenso em Energisa por falta de pagamento. A assessoria de imprensa da UFMT em Cuiabá anunciou o corte.
“Foi cortada a energia sim, não tenho valores, a única coisa que eu posso adiantar é que temos seis faturas em aberto, quatro delas são de 2018 e duas deste ano e a negociação continua, agora de tarde teremos outra reunião e só após ela poderemos dar alguma notícia mais concreta”, declarou a assessora.
Sofrendo com os cortes orçamentários desde 2014, o bloqueio de 30% dos recursos que ocorreu em março foi determinante para a situação que a instituição se encontra neste momento.
OS 30% representam a retenção de R$ 34 milhões para a UFMT. Nos últimos meses, vários setores da instituição passaram a operar de forma precária, ou tiveram a suspenção completa do serviço. No campus de Sinop, por exemplo, alunos fazendo provas em folhas de caderno, segundo relato de funcionários da unidade sinopense o descaso [por parte do Governo] é muito grande, alunos estão sem almoço [e muitos contavam com aquela refeição como a principal do dia], agora com o corte do fornecimento de energia há o medo de anos de pesquisa serem jogados por água abaixo.
Há 18 dias a empresa fornecedora de energia em Mato Grosso notificou a UMFT da interrupção caso o pagamento não fosse efetivado.
“A UFMT pode parar. Com o recurso que temos a garantia de funcionamento é até julho. O corte inviabiliza que nós honremos com os nossos compromissos que são contratos geridos pela instituição”, explicou a reitora Myrian.
Ao todo a Universidade que está presente em 33 municípios de Mato Grosso oferece 113 cursos de graduação, são cinco campi e 28 polos de Ensino à Distância e 66 programas de mestrado e doutorado. 25.435 acadêmicos estão sendo atingidos pelas medidas do Governo Federal.
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