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Sinop reúne setor da construção para debater uso da ferramenta BIM
02 de Dezembro de 2025 as 05h 34min
Mais de 100 profissionais participaram da ação – Foto: Assessoria
Um evento promovido pela Prefeitura de Sinop em parceria com o Sebrae-MT reuniu mais de 100 profissionais da construção civil para discutir e capacitar o setor sobre a ferramenta BIM (Building Information Modeling). A programação contou com palestra magna do arquiteto e urbanista Rogério Suzuki, especialista no tema.
Suzuki apresentou avanços e impactos do BIM no mercado. “A gente veio falar sobre o panorama, sobre o que o mercado está avançando na construção, mostrar as possibilidades do BIM e trazer a realidade da digitalização, que é um caminho sem volta”, afirmou.
Segundo ele, o objetivo é demonstrar vantagens, esclarecer dúvidas e orientar a adoção da metodologia. O BIM, criado na Finlândia, facilita o trâmite de documentos entre escritórios e entes públicos. “É um processo integrado de construção virtual, onde todo mundo trabalha de forma diferente da convencional. Usamos softwares paramétricos em 3D, que geram valor para planejamento, orçamento, obra e até gestão”, explicou o palestrante.
A implantação da ferramenta é regulamentada pela Lei Federal 11.888/2024 e se tornará obrigatória a partir de 2027. A secretária de Planejamento Urbano e Habitação, Scheila Pedroso, reconhece desafios, mas afirma que o município está empenhado. “É um dos maiores desafios para municípios e escritórios. Estamos estruturando o núcleo de projetos para capacitar e dar autonomia aos profissionais”, disse.
O Sebrae-MT também reforçou sua atuação no processo. “Nossa missão é promover competitividade e desenvolvimento das micro e pequenas empresas. Sinop participa de um projeto piloto essencial para capacitar profissionais e ajudar a prefeitura a aderir ao BIM”, afirmou Cleifton Bongiovani, gestor de projetos da instituição.
Marcelo Sangion, diretor da Marsan Empreendimentos, destacou a importância da transição. “Esse é o futuro da engenharia. A plataforma deve se tornar obrigatória em breve, e vamos precisar nos adaptar. É um processo que exige mudança de cultura e novos métodos, mas, depois, tudo se encaixa”, avaliou.
Os participantes encerraram o evento testando a ferramenta, em uma atividade prática destinada a identificar dificuldades e aprimorar o processo de implantação no município.
Fonte: DA REPORTAGEM
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