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SOBRASP discute direitos dos pacientes com deficiência na Semana Nacional
25 de Agosto de 2025 as 07h 48min

Durante a Semana Nacional das Pessoas com Deficiência Intelectual e Múltipla, que acontece de 21 a 28 de agosto, a SOBRASP – Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente – alerta para falhas graves no atendimento dessas pessoas na rede de assistência à saúde, enfrentando riscos que poderiam ser evitados com profissionais capacitados, protocolos e práticas clínicas inclusivas e respeito aos seus direitos como pacientes.
A segurança do paciente é um direito humano fundamental. No entanto, de acordo com a OMS – Organização Mundial da Saúde-, cerca de um em cada dez pacientes sofrem danos em ambientes de atenção à saúde, e mais de três milhões de mortes anuais em todo o mundo são atribuídas à falta de segurança nos cuidados – problemas que poderiam ser evitados com medidas simples, como a higienização adequada das mãos e cuidados rigorosos no manuseio de medicamentos. Pessoas com deficiência enfrentam barreiras adicionais, como comunicação inadequada, ambientes não acessíveis e preconceito estrutural, que aumentam o risco de eventos adversos, conhecidos como “erros médicos”.
A pandemia de COVID-19 contribuiu para um aumento no número de pessoas com deficiência intelectual no Brasil e no mundo. Segundo dados do último Censo do IBGE, de 2022, entre as 198,3 milhões de pessoas com dois anos ou mais de idade no país, 14,4 milhões (ou 7,3%) possuem algum tipo de deficiência. Destas, cerca de 2,6 milhões apresentam neurodivergência intelectual, o que pode afetar atividades como trabalho, estudo ou cuidados pessoais. Além disso, aproximadamente 2,4 milhões (1,2% da população) têm diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA). Vale destacar que o número de autistas não está incluso na estatística geral de deficiência do Censo.
Desafios no atendimento seguro e de qualidade em saúde
Infelizmente, além do aumento no número de casos, as pessoas com deficiência intelectual continuam sendo discriminadas no atendimento à saúde. Estudos indicam que esses pacientes frequentemente não têm prioridade nos atendimentos, enfrentando atrasos em cuidados médicos e declínio na realização de exames de rotina, como os cardiovasculares.
Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA
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