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Domingo, 09 de Março de 2025

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Soja: presença de mosca branca preocupa em MT

15 de Fevereiro de 2024 as 06h 12min

Em vez de duas aplicações, são necessárias até 6 para combater praga – Foto: Divulgação

Não bastasse a falta de umidade no solo, a irregularidade das chuvas em Mato Grosso vem favorecendo a proliferação da mosca branca nas lavouras de soja semeadas com cultivares mais tardias. Conforme o setor produtivo, em algumas propriedades a estimativa é dobrar o número de pulverizações para tentar conter a pressão dos insetos.

Em Diamantino, o produtor Flávio Kröling plantou 1,7 mil hectares de soja. Ele conta que esperava colher 70 sacas por hectare nas áreas semeadas mais cedo, entretanto a falta de umidade no solo prejudicou o desempenho da cultura e a produtividade média não passou de 30 sacas por hectare.

Conforme Flávio, além da apreensão com a rentabilidade por conta das perdas nas lavouras precoces, a presença da mosca branca nos talhões mais tardios vem tirando ainda mais o seu sono.

“Está muito agressivo esse ano. A cada semana, dez dias, a gente está fazendo aplicação. Geralmente fazíamos duas aplicações para mosca branca e agora está em torno de quatro aplicações. É um ano muito complicado. A reta final dessas sojas mais tardias vai ser muito difícil segurar a pressão”.

O presidente do Sindicato Rural de Diamantino, Altemar Kröling, comenta que os produtores acreditavam que nesta safra 2023/24 fariam de uma a duas aplicações para o inseto. “A mosca branca está batendo duro. O cenário está aí. Quatro, cinco, seis aplicações. Os produtos de controle também não estão tendo nas revendas, o estoque que tinha já foi usado”, frisa.

A preocupação dos produtores em Diamantino se estende por outros municípios do estado. Em Tangará da Serra há propriedade utilizando, inclusive, avião pulverizador na tentativa de controlar a pressão do inseto nas lavouras, o que acaba elevando ainda mais os custos da safra.

“É um custo alto de avião, mas você tem que proteger a lavoura. Temos que deixar a lavoura limpa e tentar produzir”, diz o gerente de produção Adriano José da Silva.

O operador de pulverizador Welker Nogueira revela que chegou a trocar o turno de trabalho para tentar um controle mais efetivo contra a mosca branca. Porém, a estiagem prolongada frustrou a estratégia.

“Aqui ficou uns 50 dias sem chuva. Aí foi nessa época que acabou atrasando tudo. Todas as folhas que você olha estão infectadas de mosca. Aí aumenta as baterias de aplicações. O que nós fazíamos o ano passado com quatro, esse ano pode fazer com seis ou até com sete aplicações”.

Fonte: DA REPORTAGEM - Canal Rural

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