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Sojicultores temem concentração e falta de espaço na colheita
27 de Novembro de 2022 as 07h 52min

A safra 2022/23 está sendo de desafios para os produtores de soja em Mato Grosso. Além do atraso no plantio por causa da irregularidade das chuvas e dos consequentes impactos na segunda safra de milho, uma possível perda de produtividade e problemas ligados à logística entraram no radar de temores de muitos agricultores da região do Araguaia.
Campinápolis deve cultivar aproximadamente 200 mil hectares de soja nesta safra, conforme o Sindicato Rural, e a falta de umidade no solo preocupa. “Está preocupante. A situação está difícil esse ano. Eles [produtores] estão preocupados até na questão de acumular muito o plantio e não ter tempo plantar, porque a janela está ficando curta”, diz o presidente do Sindicato Rural, Joaquim José de Almeida Júnior.
Marcos Diones Aguiar Melo é gerente de produção em uma cooperativa que deve cultivar aproximadamente cinco mil hectares de soja em Campinápolis. Ele lembra que o plantio da soja 2021/22 começou em 2 de outubro, enquanto na atual temporada há atraso.
Consultor técnico na Campileite, José Milton Soares de Souza, comenta que os trabalhos estão sendo realizados para evitar o máximo de perdas. “Hoje, está muito caro para nós sementes, adubo, fertilizantes, mão de obra, máquina. A gente busca acertar o máximo possível para o prejuízo ser menos”.
A carência de armazéns na região do Araguaia, conforme o presidente do Sindicato Rural de Campinápolis, é uma situação que também preocupa os agricultores, além transtorno para escoar a produção por causa de uma possível concentração no mesmo período.
Fonte: DA REPORTAGEM
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