Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Terça Feira, 04 de Fevereiro de 2025

Noticias

Sol atinge maior número de regiões propensas à explosão em 20 anos

16 de Agosto de 2024 as 12h 23min

O Centro de Previsão do Tempo Espacial (SWPC) da Administração Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos EUA anunciou que o lado do Sol voltado para a Terra está com quase 300 manchas (regiões que podem explodir) – o maior número em mais de 20 anos.

A quantidade no lado oposto pode ser ainda maior. Mapas heliossísmicos da face oculta revelam vastas áreas de atividade potencial de manchas solares.

As áreas apontadas com setas são manchas tão grandes que afetam a maneira como toda a estrela vibra. O Observatório de Dinâmicas Solares (SDO), da NASA, pode medir as vibrações, permitindo que os heliossismólogos identifiquem grupos de regiões ativas distantes, mesmo invisíveis da Terra. 

O número não oficial de manchas diárias estimadas pelo SWPC na quinta (8) foi de 337, um valor não observado desde março de 2001. No entanto, a informação oficial é determinada pelo Índice de Manchas Solares e Observações Solares de Longo Prazo do World Data Center (WDC-SILSO) e seu Centro de Dados de Influências Solares (SIDC) no Observatório Real da Bélgica, que apontou 299. Em 1º de setembro, será apresentado o relatório final com o número definitivo.

Os campos magnéticos do Sol estão em constante atividade. Quando ocorrem altas concentrações de energia magnética interna, aparecem manchas escuras no astro. Essas manchas podem explodir em consequência da pressão interna dos campos magnéticos se emaranhando. Quando isso acontece, o astro dispara jatos de plasma para o espaço. Esses jatos também são chamados de ejeção de massa coronal (CME). Se as CMEs são lançadas em direção à Terra, podem atingir a atmosfera do planeta e reagir com a magnetosfera. Isso provoca tempestades geomagnéticas.

A depender da potência, essas tempestades podem ocasionar desde a formação de auroras até efeitos mais graves, como interrupções em sistemas de comunicação ou mesmo derrubar satélites em órbita. A atividade solar oscila em ciclos de cerca de 11 anos. Atualmente, estamos no ciclo 25 (ou seja, o 25º desde que os cientistas começaram a observar essa dinâmica). Próximo ao pico de cada ciclo (Máximo Solar), nossa estrela fica mais “furiosa”. Isso quer dizer que as erupções surgem em maior número e são mais violentas.

O Máximo Solar do ciclo atual era previsto para o ano que vem, mas tudo indica que, além de ter chegado mais cedo, ainda será mais forte do que o estimado pelos cientistas em 2019.

Para determinar quando o máximo solar ocorre, os pesquisadores se baseiam em registros históricos de longo prazo do número de manchas , estatísticas avançadas e modelos do dínamo solar – o fluxo de gases quentes e ionizados dentro do astro que geram o campo magnético do astro que, por sua vez, impulsiona o ciclo solar.

Previsões precisas da atividade solar são fundamentais, pois tempestades geomagnéticas desencadeadas pelas CMEs podem afetar redes elétricas e sinais de rádio e GPS, tirar satélites do lugar e representar um risco de radiação para pilotos de aviões e astronautas na órbita da Terra.

O aviso prévio de eventos climáticos espaciais pode ajudar a implementar procedimentos de proteção para reduzir os riscos.

Fonte: DA REPORTAGEM

Veja Mais

Doncic e Davis não sabiam: os bastidores da troca bombástica da NBA

Publicado em 03 de Fevereiro de 2025 ás 14h 14min


Hospital de Câncer de MT recebe repasse de R$ 6,8 milhões

Publicado em 03 de Fevereiro de 2025 ás 09h 47min


Cipem define estratégias para o setor florestal

Publicado em 03 de Fevereiro de 2025 ás 07h 45min


Jornal Online

Edição nº1475 02/02/2025