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SP: Carpini explica posição de James Rodriguez e vários ajustes táticos
17 de Janeiro de 2024 as 10h 00min
Novo técnico do São Paulo, Thiago Carpini sabe exatamente como vai usar o colombiano James Rodríguez, uma das estrelas da equipe. No clube desde sábado, quando comandou o primeiro jogo-treino da temporada, o treinador de 39 anos identificou a função do meia e como ele pode crescer.
“James tem uma função mais específica, os outros temos mais alternativas, um leque de funções. O Lucas faz mais de uma função. O Luciano faz mais de uma função, o Rato... O Ferreira mais no pé contrário. E o James talvez seja mais o meia, meia. O 10 centralizado, que tenhamos de adaptar para fluir o que ele tem de melhor”, destacou, durante entrevista na apresentação.
Vice-campeão da Série B do Brasileirão com o Juventude, o técnico comparou a situação do colombiano com a do veterano Nenê, já que ele teve se fazer ajustes na equipe para ele se tornar um protagonista no acesso.
“Tive uma situação parecida no meu último trabalho (com o Nenê). Que a gente possa ter um entendimento em cima do adversário, em cima de cada competição, principalmente em cima de um objetivo maior. Que possamos ter discernimento e sabedoria para que a gente possa ter as melhores escolhas em cima de cada jogador e jogo”.
No clube desde o fim de semana, o treinador prefere não cravar se o camisa 19 será titular de sua equipe nesta temporada. “Impossível te responder isso (se o James é titular). Tivemos um dia de treino, vamos definir o plantel para os jogos. Não tem como dizer se esse é titular ou não. Vai jogar um jogo, vamos intercalando. Se eu fosse definir 11, impossível fazer isso num treino. E não é isso que acredito. Não é dessa maneira que eu trabalho. Dentro do todo, do coletivo, vamos ter sempre essa característica”, falou.
Vice-campeão paulista com o Água Santa no ano passado, num ano de enorme projeção para o seu trabalho, Carpini explicou em sua entrevista coletiva como gosta que seus times atuem.
“Eu gosto de um jogo mais impositivo, um jogo mais apoiado, de posse. Eu não gosto muito desse jogo de bola longa, um tiro de meta. Não que não possa bater, mas acho que quando se faz isso você coloca a bola em disputa. E aí é 50/50. Se tivermos organização, o conceito é trabalhar de maneira mais organizada a nossa saída. Minimizando riscos, tendo bola de seguranças, podendo chegar com mais velocidade, superioridade numérica no setor da parte ofensiva do jogo, ser mais vertical, fazer a bola chegar mais na área. Eu cobro muito também a competitividade. Todas as equipes que dirigi acho que consegui esse equilíbrio”.
“O Água Santa ficou muitos jogos sem sofrer gols, o Juventude também. Cobro muito esse encaixe alto, para que a bola chegue de maneira mais disputada à nossa última linha. Uma compactação, mais ajustado, mas sem abrir mão de ter a bola. Falar é muito mais fácil, mas é a maneira como vejo futebol. Claro que em alguns momentos na minha trajetória não poderia jogar de igual para igual com algumas equipes, mas queria me reinventar um pouco e jogar de maneira mais competitiva. Com o São Paulo, dependendo da situação, talvez precise sofrer um pouquinho também, mas dentro de tudo isso a gente não abre mão daquilo que a gente se prepara no dia a dia”.
Carpini terá pouco tempo de trabalho até o seu primeiro compromisso. A estreia no Campeonato Paulista acontece no sábado (20), às 19h, contra o Santo André, no Morumbis. A primeira chance de título será na Supercopa, contra o Palmeiras, dia 4 de fevereiro, em Belo Horizonte.
Fonte: DA REPORTAGEM
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