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Startup cria soluções inéditas em sensoriamento para atender demandas
27 de Outubro de 2024 as 06h 42min

Presente no Cerrado brasileiro, a Calliandra spp. é um arbusto robusto que nas épocas mais árduas do ano floresce e se destaca na vegetação seca. Foi justamente inspirado na resiliência da planta, que dois amigos se uniram no Oeste da Bahia, em Luís Eduardo Magalhães, e fundaram em 2017 Kalliandra, uma startup que surgiu com o propósito de desenvolver soluções em sensoriamento, com foco em atender os desafios do produtor rural brasileiro.
A solução consiste em sistema de monitoramento que funciona independente da rede elétrica de maneira totalmente autônoma, e é capaz de resistir às mais diversas intempéries climáticas e de operações agrícolas. Para isso a Kalliandra utiliza uma rede MESH proprietária, onde permite que todos os equipamentos trabalhem como sensores e também como repetidores de sinal, dessa forma possibilita uma cobertura completa de toda a propriedade com menos infraestrutura e em tempo real, sem atraso e com confiabilidade.
Entre suas soluções, além da plataforma tecnológica com software próprio, também oferece um portfólio de sensores para monitoramento. O carro chefe é o pluviômetro digital, um importante instrumento utilizado para coletar e medir as chuvas, e que hoje, representa cerca de 70% dos negócios da empresa no campo.
Somada a isso, dispõe de estação meteorológica, monitor de pivô central, de nível, de hidrômetro, umidade de solo, de poço artesiano entre outras soluções. “Quando estruturamos a empresa focamos a princípio na irrigação, porém com o tempo também surgiu o interesse de produtores de sequeiro e fizemos o pluviômetro digital pensando nessa demanda o qual tem uma procura muito grande”, destacou Gabriel Xavier Ferreira, CEO e um dos fundadores da Kalliandra.
A agtech também quebrou paradigmas com seu modelo de negócio, pois os equipamentos não são vendidos, e sim cedidos aos produtores na forma de comodato. “Instalamos as soluções na fazenda e os mesmos ficam por lá o ano inteiro. Geralmente antes do período das águas nossa equipe vai até o local, faz a manutenção dos equipamentos para certificar a eficiência e seu funcionamento”, detalhou Ferreira.
AVANÇO NO MERCADO
Atualmente a startup ultrapassou as barreiras de Luís Eduardo Magalhães, e já tem em sua base mais de 250 mil hectares monitorados. Conta com mais de 700 equipamentos próprios instalados no campo, distribuídos nos estados do Maranhão, Piauí, Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso.
A projeção para este ano é atingir 1,2 mil equipamentos instalados. “Somos uma empresa bem verticalizada e focamos sempre reduzir o custo para tornar as tecnologias cada vez mais acessíveis a toda classe produtora”, confidenciou o CEO.
Bem estruturada, com solidez financeira, a Kalliandra avança no campo oferecendo uma solução de baixo investimento inicial, atualizações constantes de software e hardware sem custos adicionais, além de manutenções preventivas e corretivas também sem custos.
Desta forma, nos últimos anos tem crescido a média de 70% com capital próprio, tornando-se uma empresa com grande potencial no mercado. “Em nosso atual modelo de negócios conseguimos ter um avanço orgânico e saudável. O nosso objetivo é ser referência nesse segmento”, reforçou Ferreira.
Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA
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