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Tamanduá-bandeira toma ducha para se refrescar em pousada no Pantanal
15 de Maio de 2024 as 10h 32min
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Uma tamanduá foi filmada tomando banho no chuveiro de uma pousada, em Barão de Melgaço, na última semana, em meio a onda de calor que o estado enfrentava. Segundo o proprietário do local, Tarso Lopes, essa é uma cena que faz parte da rotina deles.
Tarso contou que a tamanduá que aprece no vídeo se chama Dalila, tem 3 anos e chegou na pousada quando ainda filhote. Segundo ele, o animal é praticamente da família. “Dalila chegou com 1 mês de vida e, como ela foi abandonada, só ficava no colo. Fui colocando ela devagarzinho na natureza, e agora ela volta pra cá. Ela praticamente pede para tomar banho”, contou.
A pousada recebe animais resgatados para serem reintegrados na natureza. Tarso também contou que faz esse trabalho há mais de 12 anos, mas, em 2020, firmou um convênio com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e, desde então, o órgão também envia animais resgatados para a reintegração.
“Esses animais vêm do estado todo para gente soltar. Cuidamos deles e eles vêm e voltam. A maioria aparece todos os dias aqui, alguns moram aqui, não foram embora”, explicou.
O biólogo Gustavo Figueiroa disse que, naturalmente, o tamanduá gosta de tomar banho e, como foi criado no local, esse comportamento é comum. Entretanto, ele explicou que, por causas das garras do animal, é preciso tomar cuidado e manter uma distância segura.
“Não recomendo chegar muito perto. Eles não são animais agressivos, mas, estimular a aproximação com os seres humanos, pode gerar problema, uma vez que, se eles se sentem ameaçados e encurralados, podem se defender, e eles têm garras fortíssimas, poderosíssimas”, explicou.
O tamanduá-bandeira, como é popularmente conhecido, é um mamífero nativo da América do Sul. Recebeu esse nome por ter o formato da cauda semelhante ao de uma bandeira. Esses animais têm uma função ecológica de extrema importância, que consiste na adubação da terra, uma vez que se alimentam de insetos e acabam espalhando resíduos e nutrientes pelo solo.
Quando atingem a idade adulta, são animais solitários. Não são ágeis nem agressivos, a menos que se sintam ameaçados. Apesar do tamanho e do peso, conseguem se proteger de predadores sobre as árvores, graças ao auxílio de suas garras.
Fonte: DA REPORTAGEM
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