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Titãs chega ao fim com 4ª temporada acima da média

08 de Julho de 2023 as 15h 17min

Série da Max se despede com episódios criativos e bem amarrados – Foto: Divulgação

De todas as séries inspiradas em personagens da DC Comics lançadas no final da década passada, Titãs foi única a tentar dar continuidade à atmosfera mais sombria e realista instaurada por Christopher Nolan em sua trilogia O Cavaleiro das Trevas e perpetuada por Zack Snyder em seus filmes para o DCEU.

Ainda que a marra tenha dado retorno na primeira temporada — por surpreender tanto fãs dos gibis de Marv Wolfman e George Pérez quanto os espectadores das duas animações de sucesso do Cartoon Network —, o artifício perdeu fôlego nos dois anos seguintes, que viram um declínio preocupante de qualidade.

Após um fraquíssimo terceiro ano, as expectativas para a quarta e última temporada eram baixíssimas, mas, felizmente, a série compensa com uma leva de episódios de tramas mais enxutas e divertidas.

A saída de diversos nomes do elenco principal, incluindo Conor Leslie como Donna Troy e Curran Walters como Jason Todd (que este ano fez apenas uma pequena ponta), torna a trama muito mais simples de acompanhar.

Ainda que separe seus principais personagens em algumas subtramas diferentes entre si, todos esses fios servem muito bem à história principal, que se conclui sem grandes desvios e barrigas desnecessárias.

Pela primeira vez desde 2018, os produtores da série conseguem injetar o pseudo-realismo de forma equilibrada ao absurdo do mundo dos super-heróis, dando à produção um clima mais leve e condizente com o tom trazido pelos gibis da equipe.

Sem se apoiar na maturidade fingida dos anos anteriores, Titãs voltou a entregar episódios divertidos, como “Cara, cadê meu Gar?” e “Fim de jogo”, que também sabem utilizar elementos das HQs para expandir a mitologia da série para além da angústia adolescente de seus personagens de 30 anos.

Por mais que, obviamente, foque principalmente nos heróis que formam os Titãs, é no desenvolvimento de seu vilão principal que está a principal força da quarta temporada.

Ao invés de introduzir Sebastian como o infame líder de seita Irmão Sangue, o novo ano explora os traumas e manipulações que levaram o tímido designer de games a aceitar um papel de messias satânico.

Embora suas ações extremas nunca sejam justificadas pelos crimes que ele próprio sofreu, o bom roteiro e a atuação honesta de Joseph Morgan explicitam a batalha interna do antagonista e facilitam a empatia com o espectador.

Entre os protagonistas, o destaque inesperadamente é de Mutano. Relegado a espectador de luxo nos três primeiros anos, o metamorfo de Ryan Potter se torna peça central para a trama da quarta temporada.

Seu crescimento enquanto herói proporciona cenas memoráveis, incluindo batalhas bem elaboradas que usam os poderes do personagem melhor do que nunca, além de diálogos divertidos com personagens de outras séries da leva de produções da extinta plataforma DC Universe.

Outra grande melhora neste último ano está na direção da série. Liderada por Nick Copus, que comandou quatro dos 12 episódios, a equipe de cineastas de Titãs consegue criar episódios que funcionam muito bem como histórias individuais, como “Dick & Carol & Ted & Kory” e “Soturna”, mas que ainda assim mantêm um tom homogêneo para temporada.

Cientes de que essa seria a última aventura do supergrupo, os diretores trabalham para estabelecer um final orgânico para o seriado, construindo cuidadosamente o destino da maior parte de seus personagens antes de se despedir deles em uma conclusão tão doce quanto satisfatória.

A exceção nesse salto de qualidade da temporada é, assim como no ano anterior, o Superboy. Mais do que a atuação travada de Joshua Orpin, o personagem é extremamente prejudicado pela escolha de adaptar um de seus arcos mais detestados da era de Geoff Johns no comando de Novos Titãs.

Assim como aconteceu nos gibis, a tentativa de transformar o clone de Kal-El e Lex Luthor (Titus Welliver) em vilão apenas faz com que ele se torne o mesmo tipo de jovem birrento e forçado que infesta dramalhões adolescentes da TV aberta americana.

Ainda que tentem justificar a virada desnecessária de Conner para a vilania, os roteiristas nunca se aprofundam no novo momento do Superboy, que volta para o lado dos anjos de forma repentina e inexplicável.

Fonte: DA REPORTAGEM - Omelete

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