Noticias
Torrar, poupar ou pagar contas: o que fazer com o 13º salário?
01 de Dezembro de 2023 as 09h 42min

Fim de ano se aproxima e com ele chega o que muitos trabalhadores aguardam: o pagamento do 13º salário. Em 2023, cerca de 87,7 milhões de brasileiros receberão o benefício, que tem o potencial de injetar aproximadamente R$ 291 bilhões na economia, montante que representa 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Os dados são de levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Mas o que fazer com ele: torrar como se não houvesse amanhã, guardar ou pagar contas?
Aos trabalhadores que ainda estão pensando sobre o que fazer com essa grana, a consultora de negócios Djully Mantoani adianta que este é um bom momento para quitar dívidas e se organizar para o próximo ano. Segundo o Dieese, dos R$ 291 bilhões que serão pagos, os trabalhadores dos estados da região Centro-Oeste receberão 8,8%.
Considerado um pagamento extra, o 13º é equivalente à média recebida em um mês trabalhado. Este ano, o valor médio do bônus que será recebido pelos brasileiros é de R$ 3.057.
E como gerenciar este dinheiro extra? Djully Mantoani aconselha: se existe alguma conta em atraso, o ideal é procurar uma renegociação ou liquidação da dívida para que a situação financeira esteja em dia no início do novo ano.
“Sempre é necessário compreender como está o seu momento atual e saúde financeira e a partir disso entender como o recurso extra pode te auxiliar”, diz, ao exemplificar dizendo que a pessoa pode imaginar se o dinheiro extra consegue liquidar alguma dívida em aberto, se pode servir como um valor inicial para uma renegociação.
“Início de ano comumente temos diversas despesas ‘extras’, como impostos municipais, IPVA e despesas escolares, e caso não tenha se programado para custear essas contas, o recurso proveniente do 13º salário pode ser um grande auxílio”, pontua.
POUPANDO
Para aqueles que já estão com a vida financeira organizada, a especialista afirma que é válido utilizar o valor para iniciar ou ampliar uma poupança, fazer investimentos, para a realização de desejos e sonhos ou, até mesmo, destiná-lo aos possíveis gastos extras que surgem com as festividades de fim de ano.
“Para quem não ainda não começou a investir e tem esse interesse este é um excelente momento. Neste caso é sempre indicado começar com um produto que traga uma maior liquidez. Caso já seja um investidor, pode utilizar para diversificar um pouco mais sua carteira. Lembrando que sempre indicamos realizar a sua API (análise de perfil do investidor) e conversar com o seu gerente do Sicredi para que ele possa indicar o melhor produto para o seu momento de vida”, enfatiza Djully.
A consultora alerta sobre situações que não devem ocorrer. “Não é saudável para a vida financeira contar com o recebimento deste valor para fazer dívidas/compras desde o início do ano. Por mais que seja um benefício que milhares de pessoas têm direito, podem ocorrer diversos imprevistos que impedem o recebimento desse valor, como uma demissão, por exemplo”, aconselha a consultora.
Os brasileiros terceirizados, microempreendedores ou trabalhadores informais, também podem se organizar para ter um salário extra no fim do ano.
“O ideal nesse caso é se preparar durante o ano anterior, ir reservando um volume de recurso a cada mês para utilizar nesse período que costuma ter uma maior necessidade de recursos. Ao se organizar dessa forma, a pessoa consegue ter um menor impacto no orçamento do início do ano. Caso não tenha se programado para este momento, vale verificar quais as opções de parcelamento e os descontos que existem, e assim fazer a melhor opção para o seu momento financeiro”, finaliza Djully.
Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA
Veja Mais
Trio com mais de 100 participações em gols é esperança da Seleção
Publicado em 19 de Março de 2025 ás 11h 24min
Custeio da soja 2025/26 apresenta alta em MT
Publicado em 19 de Março de 2025 ás 10h 24min
Vendas financiadas de veículos novos e usados cresce 7,3%
Publicado em 19 de Março de 2025 ás 09h 23min