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Três anos de James Webb: confira imagem comemorativa impressionante
15 de Julho de 2025 as 11h 35min

Parece que foi ontem, mas já se passaram três anos desde que o telescópio espacial James Webb enviou as primeiras fotografias para a Terra, e, para comemorar a data, a Nasa divulgou uma nova imagem capturada pelo telescópio.
Lançado no fim de 2021, o telescópio espacial James Webb teve as primeiras imagens oficiais divulgadas há exatos três anos, no dia 12 de julho de 2022. Elas mostravam nuvens, galáxias e até um exoplaneta. O Olhar Digital cobriu o acontecimento histórico na época.
E, para comemorar o terceiro aniversário da divulgação das imagens, a Nasa publicou uma nova fotografia capturada pelo James Webb, que, como de costume, é de cair o queixo.
O registro mostra a Nebulosa Pata de Gato (NGC 6334), uma região com formação estelar intensa localizada a mais de 4 mil anos-luz da Terra, na constelação de Escorpião. Graças à capacidade do James Webb de observar em luz infravermelha, é possível enxergar as nuvens densas desse ambiente caótico e obscuro como nunca antes.
No canto superior direito da foto, uma área oval de tom alaranjado indica uma região densa nos estágios iniciais de formação de estrelas. Dentro dela, estrelas recém-nascidas já brilham e liberam energia suficiente para gerar uma onda de choque visível, causada pela ejeção em alta velocidade de gás e poeira. Segundo os cientistas, isso sugere uma atividade estelar intensa vinda de uma estrela ainda envolta no material que a originou.
No centro da imagem está a chamada “Casa de Ópera”, uma estrutura com camadas circulares de poeira marrom-alaranjada. À sua esquerda, uma região escura em forma de diapasão e com poucas estrelas visíveis pode estar escondendo estrelas ainda em formação, ocultas por densos filamentos de poeira.
Logo abaixo da “Casa de Ópera”, uma estrela amarela brilhante aparece cercada por uma concha de gás que ela própria esculpiu. O brilho azul difuso da nebulosa pode ter origem na parte inferior da imagem, onde o gás é iluminado por estrelas amarelas mais brilhantes — ou talvez por uma fonte ainda invisível, oculta pela poeira.
Em seus pouco mais de três anos de atividade, o telescópio espacial James Webb já alterou a forma de compreendermos o universo, desde a identificação das galáxias mais antigas já observadas, à investigação de exoplanetas e estrelas recém-formadas.
“À medida que quebra seus próprios recordes repetidamente, o Webb também revela mistérios que caberá às próximas gerações de missões emblemáticas desvendar”, disse Shawn Domagal-Goldman, diretor a divisão astrofísica da NASA, em um comunicado. “As perguntas que o Webb está levantando são tão empolgantes quanto as respostas que ele nos oferece”.
Fonte: DA REPORTAGEM
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