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Trecho de terra da MT-326 no Vale do Araguaia causa indignação e prejuízos
28 de Maio de 2024 as 08h 45min
Alternativa para escapar da parte não pavimentada é uma outra rodovia estadual – Foto: DivulgaçãoBuracos, pontes de madeiras quebradas, falta de visibilidade na seca e transtornos com atoleiros na época chuvosa são alguns dos desafios apontados por quem trafega pela MT-326. A via entre o posto Rei da Estrada e Nova Nazaré, tem causado indignação no Vale do Araguaia, região nordeste de Mato Grosso.
A alternativa apontada para escapar da parte não pavimentada da estrada é uma outra rodovia estadual, a MT-240 que liga a BR-158 (na entrada de Água Boa), no início da parte asfaltada até Cocalinho.
O caminhoneiro Wesley dos Santos, em entrevista ao Patrulheiro Agro desta semana, conta que muitas vezes é preciso descer a pé para pedir socorro nas fazendas da região.
“Não tem muita condição não, tem que ter muito cuidado para não ter acidente senão, vem muito prejuízo e o prejuízo fica para o bolso da gente. Quando chove, tem que esperar a boa vontade de alguém para dar uma assistência”, comenta Wesley.
De acordo com o coordenador da comissão de logística da Associação dos Produtores de Milho e Soja de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Mateus Goldoni, a estrada não possui nem sinalização de placas.
“Está sendo distribuído peso por eixo, só que a gente ainda se depara com pontes de madeiras, é uma coisa que já teria que ter deixado de existir a muito tempo em rodovias que passam tanto peso”, explica Goldoni.
A área possui bastante incidência de umidade e para Goldoni, um estudo deveria ser realizado para inserir duela e bueiros na via.
Uma das opções para escapar do trecho não pavimentado da via é pela MT-240. Ela liga o entroncamento da BR-158, na entrada de Água Boa até o trevo de Nova Nazaré, início da parte asfaltada da MT-326 até Cocalinho. Essa alternativa, criada devido às condições precárias da malha asfáltica em alguns trechos, gera polêmicas e críticas por aumentar o trajeto da viagem.
Conforme o agricultor Diego Dall Asta, é preciso percorrer 80 km a mais por esse trajeto. Para ele, essa é uma obra que precisa ser realizada com urgência, uma vez que milhões de toneladas de calcário passam por lá, todo ano.
“Hoje entre Canarana, Ribeirão Cascalheira e Querência a gente tem mais de 600 mil hectares de lavoura, e o calcário passa por esses 36 km que não estão pavimentados. Está com muita poeira agora, na época da chuva vira um lamaçal que a gente precisa fazer o asfalto nela para melhorar a qualidade de vida da sociedade como um todo”, frisa Diego.
Fonte: DA REPORTAGEM - Canal Rural
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