Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Quinta Feira, 13 de Fevereiro de 2025

Noticias

Trecho de terra da MT-326 no Vale do Araguaia causa indignação e prejuízos

28 de Maio de 2024 as 08h 45min

Alternativa para escapar da parte não pavimentada é uma outra rodovia estadual – Foto: Divulgação

Buracos, pontes de madeiras quebradas, falta de visibilidade na seca e transtornos com atoleiros na época chuvosa são alguns dos desafios apontados por quem trafega pela MT-326. A via entre o posto Rei da Estrada e Nova Nazaré, tem causado indignação no Vale do Araguaia, região nordeste de Mato Grosso.

A alternativa apontada para escapar da parte não pavimentada da estrada é uma outra rodovia estadual, a MT-240 que liga a BR-158 (na entrada de Água Boa), no início da parte asfaltada até Cocalinho.

O caminhoneiro Wesley dos Santos, em entrevista ao Patrulheiro Agro desta semana, conta que muitas vezes é preciso descer a pé para pedir socorro nas fazendas da região.

“Não tem muita condição não, tem que ter muito cuidado para não ter acidente senão, vem muito prejuízo e o prejuízo fica para o bolso da gente. Quando chove, tem que esperar a boa vontade de alguém para dar uma assistência”, comenta Wesley.

De acordo com o coordenador da comissão de logística da Associação dos Produtores de Milho e Soja de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Mateus Goldoni, a estrada não possui nem sinalização de placas.

“Está sendo distribuído peso por eixo, só que a gente ainda se depara com pontes de madeiras, é uma coisa que já teria que ter deixado de existir a muito tempo em rodovias que passam tanto peso”, explica Goldoni.

A área possui bastante incidência de umidade e para Goldoni, um estudo deveria ser realizado para inserir duela e bueiros na via. 

Uma das opções para escapar do trecho não pavimentado da via é pela MT-240. Ela liga o entroncamento da BR-158, na entrada de Água Boa até o trevo de Nova Nazaré, início da parte asfaltada da MT-326 até Cocalinho. Essa alternativa, criada devido às condições precárias da malha asfáltica em alguns trechos, gera polêmicas e críticas por aumentar o trajeto da viagem. 

Conforme o agricultor Diego Dall Asta, é preciso percorrer 80 km a mais por esse trajeto. Para ele, essa é uma obra que precisa ser realizada com urgência, uma vez que milhões de toneladas de calcário passam por lá, todo ano.

“Hoje entre Canarana, Ribeirão Cascalheira e Querência a gente tem mais de 600 mil hectares de lavoura, e o calcário passa por esses 36 km que não estão pavimentados. Está com muita poeira agora, na época da chuva vira um lamaçal que a gente precisa fazer o asfalto nela para melhorar a qualidade de vida da sociedade como um todo”, frisa Diego.

Fonte: DA REPORTAGEM - Canal Rural

Veja Mais

Caverna secreta foi santuário romano, diz estudo

Publicado em 13 de Fevereiro de 2025 ás 07h 09min


Cuidados na hora de dessecar a soja

Publicado em 13 de Fevereiro de 2025 ás 06h 06min


Maior cratera de asteroide da América do Sul vai virar parque geológico

Publicado em 13 de Fevereiro de 2025 ás 05h 07min


Jornal Online

Edição nº1482 13/02/2025