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Quarta Feira, 03 de Dezembro de 2025

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Usina conclui 2ª etapa de intervenções após MP denunciar risco de rompimento

03 de Dezembro de 2025 as 06h 48min

Entidades denunciaram à ONU risco de rompimento da Usina Hidrelétrica de Colíder — Foto: Copel

A Axia Energia, ex-Eletrobras, anunciou que concluiu a segunda etapa de intervenções na Usina Hidrelétrica de Colíder, situada na região de Itaúba, no Mato Grosso. As medidas ocorrem após o Ministério Público do estado (MPMT) apontar uma série de irregularidades que podem levar a um rompimento na barragem.

Segundo a empresa, a partir de amplo diagnóstico realizado, foi injetado material no subsolo da usina a fim de preencher vazios identificados. Não houve intercorrências durante as atividades, conforme a companhia. “A usina segue estável e em operação. O reservatório continua no nível atual, sem previsão de novos rebaixamentos”, informou, em nota.

Segundo o cronograma, especialistas contratados pela empresa devem avaliar, nos próximos meses, se há necessidade de outras intervenções.

RELEMBRE O CASO

A usina está sob nível de "alerta" desde agosto deste ano em razão de inúmeras falhas estruturais no sistema de drenagem que podem levar a um risco de ruptura da barragem, conforme investigação do MPMT.

Quatro entidades civis denunciaram à Organização das Nações Unidas (ONU) o risco de rompimento da barragem Usina Hidrelétrica Colider, localizada no Rio Teles Pires, em Itaúba. O MP chegou a recomendar a desativação da barragem, caso não tenha outra alternativa. A empresa destacou que adquiriu a usina em maio deste ano e que “segue trabalhando com o objetivo de restabelecer a usina a seu estado normal o mais rapidamente possível”.

A denúncia foi protocolada no departamento de Direitos Humanos à Água Potável e Saneamento da ONU. No documento, as entidades destacam que o Rio Teles Pires é um dos mais impactados por hidrelétricas na Amazônia.

A denúncia pede ao relator da ONU máxima urgência para as “violações de direitos humanos em curso e para o risco iminente de um desastre de proporções catastróficas, requerendo a adoção de medidas imediatas para garantir a segurança das populações e a responsabilização dos agentes envolvidos”.

Localizada no Rio Teles Pires, a usina tem potência de 300 megawhatts e reservatório de 168,2 km² de área total e 94 km de comprimento. Em operação desde 2019, ela abrange os municípios de Cláudia, Colíder, Itaúba e Nova Canaã do Norte. No estado, há 142 usinas hidrelétricas em operação, entre pequenas, médias e grandes; e suas barragens.

Responsável pela construção da Usina de Colíder entre 2011 e 2019, a Copel Geração e Transmissão transferiu a gestão para a Eletrobras, em maio deste ano. Na ocasião, a Copel deu como contrapartida a usina e um pagamento de R$ 196,6 milhões após ajustes previstos no contrato, como o recebimento de dividendos de Mata de Santa Genebra Transmissão (MSG).

Já a Eletrobras, na troca de ativos, cedeu a MSG e a Usina de Mauá. Contudo, a Usina de Colíder representa 0,5% do ativo total da Eletrobras, segundo comunicado ao mercado financeiro.

Fonte: DA REPORTAGEM

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