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Vídeos com desinformação e fake news sobre RS prosperam no YouTube
04 de Junho de 2024 as 13h 11min
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O YouTube continua permitindo que canais lucrem com vídeos contendo desinformação e negacionismo sobre mudanças climáticas, segundo o NetLab, laboratório vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). E a “bola da vez” é a tragédia do Rio Grande do Sul.
Em nota ao jornal O Globo, o YouTube negou recomendar conteúdos desinformativos sobre mudanças climáticas. A plataforma afirmou que promove vídeos de fontes confiáveis e proíbe a monetização de conteúdos que tratam mudanças climáticas como mentira ou golpe.
O laboratório identificou que vídeos monetizados pela plataforma distorcem fatos e propagam informações falsas sobre a atuação do governo na tragédia no Rio Grande do Sul, além de outras questões relacionadas às enchentes.
Isso acontece mesmo após o YouTube assinar um acordo de cooperação, junto a outras plataformas, para combater fake news sobre as enchentes no estado gaúcho.
O NetLab apontou que ao menos oito vídeos sobre este assunto, nos quais são exibidos anúncios vendidos pelo YouTube, somam mais de 2,3 milhões de visualizações desde o início de maio.
Um dos vídeos apontados pelo laboratório, por exemplo, distorce uma fala da ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB). O vídeo atribui à Tebet a fala de que o governo federal só mandaria recursos para o Rio Grande do Sul quando a água baixasse.
O que realmente aconteceu: em 7 de maio, a ministra disse que só daria para medir a extensão da tragédia no Rio Grande do Sul e calcular os gastos necessários para ajudar o estado “quando essa água baixar”.
Outro vídeo (este também monetizado) espalha que o Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul proíbe o uso dos seus jet skis nas regiões afetadas pelas enchentes. A corporação já desmentiu a afirmação.
Em nota ao jornal O Globo, o YouTube negou que recomenda ou evidencia conteúdo desinformativo sobre mudanças climáticas. A plataforma afirmou que “exibe vídeos de fontes confiáveis nos resultados de pesquisa”. Além disso, o YouTube reforçou que proíbe a monetização de conteúdos que tratam as mudanças climáticas como mentira ou golpe.
Fonte: DA REPORTAGEM
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