Noticias
Wilson Santos critica decisão do STF e prepara ações para recorrer da medida
11 de Maio de 2023 as 09h 00min
Deputado adiantou que AL deve se mobilizar junto com entidades e sociedade para impedir as liberações – Foto: Divulgação
Em entrevista coletiva realizada, o deputado Wilson Santos criticou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que considerou inconstitucional, por invadir “competência privativa da União”, o Projeto de Lei 11.865/2022 que proíbe construção de hidrelétricas em toda extensão do rio Cuiabá.
“O STF continua com uma visão velha na questão ambiental, continua com uma visão antiga e superada sobre a questão da sustentabilidade", lamentou.
Foram oito votos, os ministros do STF julgaram a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) como procedente. Apenas dois ministros se manifestaram contra a ação e pela constitucionalidade da legislação aprovada em Mato Grosso, um deles o relator ministro Edson Fachin.
“Já há ministros que consideram a sustentabilidade nas decisões, e acredito que a tendência é que nos próximos anos a sustentabilidade ganhe coro no Supremo”, avaliou, com positividade os votos em defesa da constitucionalidade da lei.
Diante da decisão, o parlamentar adiantou que a Assembleia Legislativa deve se mobilizar junto com entidades e sociedade para impedir as liberações e que já estuda [o parlamentar] medidas para recorrer da decisão.
Junto a outros parlamentares estaduais, Wilson Santos pretende intensificar a pressão contra a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema-MT) para que sejam proibidas as construções de usinas hidrelétricas (UHE) e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) nos rios de Cuiabá e Alto Paraguai. Segundo ele, existem seis pedidos de hidrelétricas no rio Cuiabá e pelo menos 133 de usinas na bacia do Alto Paraguai, ou seja, na região pantaneira.
“Não é luta perdida e agora a disputa vai ser aqui em Mato Grosso, vai ser aqui em Cuiabá. Agora a Sema, que tem a prerrogativa de expedir ou não o licenciamento para construção dessas hidrelétricas, vai dar a palavra final. A decisão do Supremo não significa ainda que essas usinas estão autorizadas para construção. Quem vai dar a palavra final é o órgão ambiental local, no caso a Sema. Então vamos jogar dentro de casa”, defendeu.
Fonte: DA REPORTAGEM
Veja Mais
Sorriso avança em acordo para um novo anel viário
Publicado em 22 de Novembro de 2025 ás 12h 42min
Diego & Arnaldo se apresentam neste sábado; renda para Hospital de Câncer
Publicado em 22 de Novembro de 2025 ás 10h 40min
Quilombolas pautam práticas tradicionais como soluções climáticas na COP30
Publicado em 22 de Novembro de 2025 ás 08h 36min
